tag:blogger.com,1999:blog-31191931749052796422024-02-06T22:08:45.103-08:00Fórum de Mulheres Negras do DFFórum de Mulheres Negras do DFhttp://www.blogger.com/profile/16752497140538143002noreply@blogger.comBlogger11125tag:blogger.com,1999:blog-3119193174905279642.post-45252283688409257582010-05-06T16:56:00.000-07:002011-05-17T19:07:02.582-07:00<div align="center"><strong><span style="COLOR: rgb(0,102,0);font-size:130%;" ></span></strong></div><br /><div align="center"><strong><span style="COLOR: rgb(0,102,0);font-size:130%;" ></span></strong></div><br /><div align="center"><strong><span style="COLOR: rgb(0,102,0);font-size:130%;" >O FMN-DF é composto por mulheres negras das mais variadas origens: ativistas autônomas, representantes de entidades, etc. Lutamos para afirmar nosso direito à vida plena, livres de intolerâncias étnico-raciais, de sexualidade-gênero, de credo ou classe social; em um meio ambiente preservado, com direito a lazer, trabalho digno e razoável, com saúde e qualidade de vida, podendo ter voz para nos comunicarmos e assim sempre florescermos humanamente.<br /><br />Hoje, pela suposta liberdade de expressão e livre concorrência, ás vezes é dito que há de fato liberdade, mas bem sabemos que, seja na vida íntima, seja na vida política pública, ainda esbarramos nas graves sequelas da escravização expressas no racismo contemporâneo - institucional e interpessoal - incindindo diretamente em nossa condição de mulheres que ainda têm de se confrontar com as violências do patriarcado, entre outras barreiras.<br /><br />Há muitas lutas aqui,<em> "sangue, suor e lágrimas", </em>como se diz, todavia, há também o <em>axé</em> profundo de uma superação e uma graça que é ancestral, atual e eterna!</span></strong><br /><br /><br /><strong><span style="COLOR: rgb(153,0,0)">"Se mulheres de todas as cores são discriminadas pelo machismo, se negr@s de todos os gêneros são discriminad@s pelo racismo, é de se considerar a junção de discriminações que carregam as mulheres negras, sem contar as tantas outras marcas que na vida carregamos [...] </span></strong></div><br /><div align="center"><strong><span style="COLOR: rgb(153,0,0)"><span style="COLOR: rgb(51,0,51)">A intenção é que nós negras, nos leiamos aqui como legítimas figuras de resistência que, como a terra, fazemos brotar flores do lodo. Como a terra, continuamos ocupando posições fundamentais na reprodução física, econômica e cultural de uma sociedade que nos rejeita. Ainda assim, sempre é tempo de exigir o que de nosso é o bem e o direito; mudar nosso foco, gritar por órgãos que possam captar o profundo de nosso toque, cheiro, gosto, visão, sons.</span> E que possam nos oferecer tudo isso também. Há que se expandir a percepção. Há que se falar novas línguas ou esse mundo não será possível para nós. Ainda assim escolho primeiro festejar, “Vem celebrar comigo, que todo dia algo tentou me matar, e fracassou...”. Somos sobreviventes, somos vivas viventes! " - </span><span style="COLOR: rgb(0,0,0);font-size:85%;" >Natália Maria Alves Machado, Suplemento Mulheres Negras, Nosso Jornal, 2ª Edição/março de 2010.</span></strong> </div>Fórum de Mulheres Negras do DFhttp://www.blogger.com/profile/16752497140538143002noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3119193174905279642.post-24689038384798552922009-11-20T12:30:00.000-08:002009-11-20T12:33:16.247-08:00Voz para a negritudeBrasília é uma cidade marcada pela violência contra a população negra. Desde a criação da capital, candangos e comunidades tradicionais do Centro-Oeste foram criminalizados. As violações enfrentadas por essa população para que a Esplanada dos Ministérios fosse erguida fazem parte de uma história que os meios de comunicação ainda devem à cidade. O processo de remoção e segregação geográfica da população preta e pobre também não foram devidamente retratados por pesquisadores e profissionais de comunicação, salvo honrosas exceções.<br /><br />Os meios de comunicação contribuem para marginalizar a população negra ao persistir em práticas como a publicação de imagens de crimes bárbaros, onde as vítimas em geral são negras. Os jornais e programas de televisão do Distrito Federal, principalmente os considerados “populares”, reproduzem imagens de mulheres dilaceradas, utilizando esse recurso como caminho fácil para garantir vendas nas bancas. <br /><br />A polícia é cúmplice dessa prática. Expõe presos, muitas vezes apenas suspeitos por crime, às câmeras fotográficas e de TV, numa atitude que nos faz lembrar cenas de leilão de escravos fugidos. No dia-a-dia da cobertura jornalística, as redações dão destaque para crimes contra famílias brancas de classe média e deixam no esquecimento o genocídio da juventude preta.<br /><br />Os movimentos sociais de negros e negras do DF e Entorno têm se mantido ativos na luta contra o racismo midiático e na busca de seu empoderamento como agente da comunicação. No diálogo com rádios públicas da cidade, coletivos e movimentos lutaram e conquistaram espaços para a música e a cultura negra.<br /><br />Por meio de jornais e sites criados a partir do protagonismo negro, coletivos e movimentos têm denunciado a intolerância religiosa, o descaso com a saúde da população negra, a falta de incentivo e espaços para a cultura afro e a cobertura racista sobre o sistema de cotas na Universidade de Brasília (UnB). <br /><br />Esses esforços contribuíram, inclusive, para que a 1ª Conferência Nacional de Comunicação, a ser realizada em dezembro, tivesse no eixo temático “Cidadania: Direitos e Deveres” o debate sobre respeito e promoção da diversidade cultural, religiosa, étnico-racial, de gênero e orientação sexual. <br /><br />Esse é apenas o ponto de partida. A população negra já conta com diversos marcos legais que obrigam governos e iniciativa privada a promover o respeito à diversidade cultural dos grupos formadores da sociedade brasileira e demais grupos etnicorraciais discriminados. O Plano Nacional de Igualdade Racial prevê, por exemplo, estímulo à inclusão de critérios de concessões de rádio e televisão que garantam políticas afirmativas para negros, indígenas e ciganos.<br /><br />Na Conferência Distrital de Igualdade Racial, em maio de 2009, os movimentos sociais de negros e negras do DF apresentaram e conseguiram a aprovação de propostas. Entre elas, a criação de um Observatório de Mídia e Direitos Humanos no DF, responsável por estudos, pesquisas e capacitação na área de comunicação e igualdade racial.<br /><br />A Conferência de Igualdade Racial também deliberou que sociedade e governo incentivem a criação e funcionamento de rádios comunitárias em áreas habitadas pela população negra do DF, apoiem e financiem veículos de comunicação alternativos, criados por comunicador@s, artistas e comunidades negras/indígenas, e incentivem a utilização de novas tecnologias e redes sociais por pontos de cultura, comunicador@s, artistas negr@s/indígenas e afroreligios@s.<br /><br />Essas ações são apenas parte do que deverá ser um Plano Nacional de Políticas de Comunicação para a Igualdade Racial. O movimento social negro está se organizando em todo país para exigir essa política. Não podemos sair da I Conferência Nacional de comunicação sem garantir que o governo assuma esse compromisso. Já começamos a construir esse caminho organizando conferências livres. Na Conferência Distrital de Comunicação vamos consolidar nossas propostas e fortalecer nossa voz. Participe!<br /><br />Fórum de Mulheres Negras do DF, Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial, Movimento Negro Unificado, Unegro, Federação Brasília e Entorno de Umbanda e Candomblé.<br /><br />WWW.forumdemulheresnegrasdf.blogspot.com<br />WWW.cojiradf.wordpress.com<br />WWW.mnudf.blogspot.comFórum de Mulheres Negras do DFhttp://www.blogger.com/profile/16752497140538143002noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3119193174905279642.post-32606119300665823822009-11-20T12:20:00.000-08:002009-11-20T12:30:23.787-08:00É viver a vida!!!Por Damiana Neto<br /><br /><a href="http://www.youtube.com/watch?v=-jqrhrkftaI">Cena em que a personagem Helena pede perdão. Qual é mesmo a razão?</a><br /><br />A minha indignação, também se fez presente junto a outras tantas emoções, fiquei pasma, incrédula mesmo! Ainda que se queira trabalhar com a ficção, e recorra à liberdade de expressão, um indivíduo que tenha compromisso com questões sociais, históricas e principalmente que seja defensor da humanidade e diversidade, tem por obrigação, utilizar outros caminhos, outras ferramentas, utilizando-se da arte para mostrar principalmente como deveria ser sob a lógica “do não racismo”, “respeito raça e gênero” e da igualdade de direitos. Qualquer outra explicação que o autor queira dar para JUSTIFICAR aquela cena, nada a QUALIFICA, nem se compara ao REFORÇO que ela faz questão de referenciar na doente relação entre dominado e dominante, entre opressor e oprimido, entre o que se pensa ser maior e ser menor.<br /><br />Abaixar-se diante de alguém, já traz a idéia de “erro e castigo” de “opressor e oprimido”, prostar-se “menor diante de alguém superior”. Quando se tem o poder de transformar uma idéia, um conceito. Os autores, escritores, artistas, preferem o contrário, “reforçar sempre a imagem negativa do significado de ser “negro ou negra” A idéia que fazem de nós negros e negras, não é em absoluto aquilo que somos de fato, pode ser aquilo que nos fizeram pensar, acreditaram que somos menor, que merecemos menos.<br /><br />Decididamente não somos menores, uma população que ainda precisa lutar pela garantia de nossos direitos, é o que somos. Precisamos reagir, enfrentar e mudar a imagem que dia após dia é reforçada na mídia, nos livros e revistas. Uma mulher é ainda julgada (e condenada) pela decisão de abortar, há que se reconhecer o direito dela e das condições, quer sejam psiquica ou social, independente de fatores ambientais, ela deve decidir sobre seu corpo, sobre sua vida.<br /><br />A novela passou quase uma semana ou mais condenando à personagem, deixando ali claramente sua mensagem de repudio a mulher que decide fazer aborto, é lastimável, que continuem reforçando e reformulando as atitudes que desrespeitam, enquanto mulher, enquanto negra. Aquela cena traduziu a imagem que fazem sobre nossos territorios: lugar / posição do negro e do branco... <br /><br />Você que está lendo essa mensagem. Qual a imagem que você faz do negro, da mulher? Quando você pensa no “Ser Negro, Ser Negra, qual a imagem que vem a sua memória? O que foi que aprendemos? Quais são os significados? Não precisa responder. <br /><br />Quem assistiu essa cena, e vive no mundo de “Alice” achou normal, a maioria da população acredita que existe democracia racial neste país, se não conseguem perceber/enxergar nem o que dói ”aos olhos”, imagine o que é sempre construído de forma estrategicamente subjetiva. Certamente elas pensam que é assim que deve ser. E o que há de errado? Parece até que estou ouvindo algumas pessoas perguntando... Nada, pra eles esse ó lugar do negro, da negra: embaixo, por baixo, pedindo perdão, esperando o castigo, submisso... <br /><br />Estou farta e alerta, repensando minhas atitudes e o significado delas diante de um cenário onde o respeito à mulher e ao negro ainda está distante, por isso é que não podemos desistir, nem nos prostar, muito menos nos curvar diante da sociedade que utiliza muito bem os recursos de manutenção do racismo e da intolerância. <br /><br />O que me tira ainda o sono é saber que a banalidade com que isso é tratado nos meios de comunicação fragiliza a educação e o dialógo que construimos com nossos filhos, nossas crianças, ações subjetivas como essa, possui um requinte de crueldade, pela sua própria caracteristica, seu dano atinge diretamente a saúde mental, contribuindo para tristezas, depressões e sentimentos de pouca valia e na auto estima que vamos construindo ao longo dos anos e na relação nosso “eu” e com os outros... <br /><br />Acho que por enquanto vou continuar assistindo com meu filho de dois anos, desenhos e filmes infantis. . . Afinal o que esperar de uma emissora como a Rede Globo? Qual é mesmo a minha surpresa?<br /><br />Damiana NetoFórum de Mulheres Negras do DFhttp://www.blogger.com/profile/16752497140538143002noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3119193174905279642.post-50971601438110511372009-10-23T07:22:00.001-07:002009-10-23T07:31:47.583-07:00Fórum de Mulheres Negras do DF organiza Ovulário no Dia Nacional de Mobilização Pró Saúde da População Negra<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWukdv319-115M1Eg1nnFEcyMGL5IELfXY5-qD87NM8nMGa484JquABwVXxfFBo_PZP77w7GwTopYlTkensmdYLLotIQ-n0I-3v8Z6pZN90sL2Rqaps7QZD_O85JP6onniYrji2_sKSrfM/s1600-h/NEGRO.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 144px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWukdv319-115M1Eg1nnFEcyMGL5IELfXY5-qD87NM8nMGa484JquABwVXxfFBo_PZP77w7GwTopYlTkensmdYLLotIQ-n0I-3v8Z6pZN90sL2Rqaps7QZD_O85JP6onniYrji2_sKSrfM/s200/NEGRO.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5395800979626150658" /></a><br /><br /><br /><strong>27 de outubro<br /><br />Dia Nacional de Mobilização Pró-Saúde da População Negra<br />Ovulário do Distrito Federal</strong><br /><br />Participe desta importante mobilização!<br /><br /><strong>Local: </strong>Auditório da Fundação Cultural Palmares<br />Setor Bancário Sul, Qd 02 Lt.11 Ed. Elcy Meireles<br /><br /><strong>Das 8h às 12h</strong><br /><br /><strong>8h - Abertura</strong><br />Saudação afroreligiosa<br />Conselho de Defesa do Negro do DF<br />Coordenadoria de Igualdade Racial do DF<br /><br /><strong><strong>8h30 - </strong>Quadro clínico: panorama geral<br />Convidad@s:</strong><br />Representante do Centro Feminista de Estudos e Assessoria Cfemea<br />Representantes do Ministério da Saúde <br />Representante da Secretaria de Saúde <br />Representante do Ministério Público <br /><br /><strong>10h30 - 12h - Raio-x e diagnóstico</strong><br /><br />Convidad@s<br />Cidadãs positivas <br />Federação de Umbanda e Quilombola <br />Frente pelo Fim da Criminalização e pela Legalização do Aborto, Tatiana Nascimento<br />Coturno de Vênus - Lamlam Augusta <br />Representante da Comissão de Saúde da Câmara Legislativa <br /><br /><strong>Realização: </strong><br /><br />Fórum de Mulheres Negras do DF, Cojira-DF, Sapataria, Rede Sapatá, Griô Produções e Movimento Negro Unificado do DF<br /><br /><strong>Apoio: </strong>Fundação Cultural Palmares, CDDNFórum de Mulheres Negras do DFhttp://www.blogger.com/profile/16752497140538143002noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3119193174905279642.post-52442218687763774452009-10-08T20:02:00.000-07:002009-10-08T20:06:46.512-07:00Comunidade negra do DF realiza 1ª Conferência Livre de Cultura e ComunicaçãoColetivos, movimentos sociais e organizações negras do Distrito Federal promovem neste sábado (10) a 1ª Conferência Livre de Cultura e Comunicação da População Negra do DF. O evento será realizado no Instituto Comunidade Praia Verde, na Candangolândia, de 9h às 18h.<br /><br />O objetivo da conferência é debater a imagem da população negra nos meios de comunicação do DF, o racismo discursivo na mídia e a ausência de apoio para artistas e comunicadores negros e negras. As propostas organizadas nesta conferência serão encaminhadas para as conferências distritais e nacionais de Cultura e Comunicação.<br /><br />“A comunidade negra quer dar sua contribuição para esse debate e mostrar que não está satisfeita como a maneira como é representada pela mídia”, afirma Jacira Silva, coordenadora do Movimento Negro Unificado do DF e integrante da Comissão Jornalistas pela Igualdade Racial (Cojia-DF), do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do DF (SJPDF).<br /><br />Editor do jornal Tribuna Afrobrasileira, Michael Félix diz que a comunidade negra e afro tem buscado meios próprios de comunicação para denunciar a intolerância religiosa no DF e Entorno. “Alguns programas independentes veiculados em emissoras de televisão chegam a incentivar a intolerância religiosa. A violência contra os terreiros se intensificou nos últimos anos”, denuncia Michael Félix, secretário da Federação Brasiliense e Entorno de Umbanda e Candomblé.<br /><br />Para a jornalista e produtora Jaqueline Fernandes, integrante da Griô Produções e do Fórum de Mulheres Negras do DF, unir as conferências livres de Cultura e Comunicação não poderia ser mais oportuno.<br /> <br />“O tema da Conferência de Comunicação será Democratização da Comunicação, o que muito tem a ver com a circulação ou não da cultura negra”, ressalta Jaqueline Fernandes, que também faz parte do Movimento Música pra Baixar. “É fundamental a participação de todas e todos. Esse não é um debate apenas para jornalistas, artistas ou intelectuais. As mudanças são urgentes e determinantes para toda a sociedade.”<br /><br />Contatos:<br />Jacira Silva (MNU e Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial) - 8413-7199<br />Michael Félix (Federação de Umbanda e Candomblé) - 8141-6843<br />Jaqueline Fernandes (Griô Produções e Fórum de Mulheres Negras) - 7814-2907<br /><br />Mais informações: http://forumdemulheresnegrasdf.blogspot.com/<br /> <br />Conferência Livre de Cultura e Comunicação da População Negra do DF<br /><br />Local: Praia Verde – Praça do Bosque 9, próximo ao Corpo de Bombeiros, Candangolândia<br /><br />Data: 10 de outubro<br /> <br />9h - Abertura e mesa de debates com participação e fala de representantes de entidades, coletivos, grupos e movimentos negr@s, sociais e sindicais, representantes de governo e outras organizações presentes. <br /><br />12h às 14h - Roda cultural e feira afro (espaço aberto para artistas de todas as áreas - música, teatro, artesanato, culinária)<br /><br />14h às 17h - Grupos de trabalho de comunicação e cultura para elaboração de propostas para as conferências. <br /><br />17h - Plenária final<br /><br />Organização: Fórum de Mulheres Negras do DF, Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial do DF, Movimento Negro Unificado (MNU), Griô Produções, União dos Negros pela Igualdade (Unegro), Federação Brasiliense e Entorno de Umbanda e Candomblé, Comissão Pró-Conferência de Comunicação do DF.<br /><br />Observação: Haverá transporte gratuito para a Praia Verde, saindo às 8h30 da Praça Zumbi dos Palmares, no Conic.Fórum de Mulheres Negras do DFhttp://www.blogger.com/profile/16752497140538143002noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3119193174905279642.post-25088680443821000432009-10-05T12:40:00.000-07:002009-10-05T12:54:55.871-07:00Neste sábado tem ônibus saindo da Praça Zumbi dos Palmares p/ conferências livres!<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2E6DWv3tPd2RT4Za0exHJdC5KrIOvVfxNJSJTNpJv9WdWn2brvMWil4d6gOspuQnMQ9LVbQG-Xh0yeSXr2L5QzDxsTT1K8nNNPbZlAYbjAZ-lENDYYW0SOt-5aaFi3eMFk_3BrZw3K6yB/s1600-h/BLOG+2.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 150px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2E6DWv3tPd2RT4Za0exHJdC5KrIOvVfxNJSJTNpJv9WdWn2brvMWil4d6gOspuQnMQ9LVbQG-Xh0yeSXr2L5QzDxsTT1K8nNNPbZlAYbjAZ-lENDYYW0SOt-5aaFi3eMFk_3BrZw3K6yB/s200/BLOG+2.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5389206339064930418" /></a><br /><br /><br /><br /><strong>Participe!</strong> <br /><br />ÔNIBUS SAINDO DO CONIC, PRAÇA ZUMBI DOS PALMARES, ÀS 8:30 DA MANHÃ, DE GRAÇA!!!!<br /><br /><strong><br />O quê?</strong> Grande Conferência Livre – Comunicação e Cultura Negra do DF, No Intituto Praia verde, candangolândia<br /><br /><br /><strong>Quando?</strong> 10 de outubro, das 9h às 18h com almoço, GOG CoMvida para Grande Roda Cultural e espaço para feira afro.<br /><br /><br />Mais informações: grioproducoes@gmail.comFórum de Mulheres Negras do DFhttp://www.blogger.com/profile/16752497140538143002noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3119193174905279642.post-83697513242363697952009-09-28T07:55:00.001-07:002009-09-28T08:22:16.897-07:00Momento histórico para o DF!<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjC6CPgxu4C1urfCiWDRfgaQ4UQyoAl8yE5_cTbhIQgwUdl8vlgNiAbZmJh0rdaZzu-k06WibQlB37od7iQXfpGsVOrcHsSJM72YQREbBkm6Nje8mWAOYlZpUa-c5n_VT-HrheCFt20jdEi/s1600-h/flyerconferenciacolorido.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 150px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjC6CPgxu4C1urfCiWDRfgaQ4UQyoAl8yE5_cTbhIQgwUdl8vlgNiAbZmJh0rdaZzu-k06WibQlB37od7iQXfpGsVOrcHsSJM72YQREbBkm6Nje8mWAOYlZpUa-c5n_VT-HrheCFt20jdEi/s200/flyerconferenciacolorido.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5386538906570687250" /></a>Fórum de Mulheres Negras do DFhttp://www.blogger.com/profile/16752497140538143002noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3119193174905279642.post-7168471085859891292009-09-26T11:11:00.000-07:002009-09-26T14:03:21.592-07:00Artigo: "Viver a vida" e o mito da democracia racial<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXAgSzx_pEefA-py29ypZOD5V92rfogD_qKoKFBhQogSkrzuo2Sa-JwhpQxx8zPIWYbnzOHTi1TfW4ab4rut3bvCHZN2WlyjG3NFwwWvCqxXNA5KV-tLfsuCiNKUFNgVlZPRB-y8ZXLKqx/s1600-h/helenapreta.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 142px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXAgSzx_pEefA-py29ypZOD5V92rfogD_qKoKFBhQogSkrzuo2Sa-JwhpQxx8zPIWYbnzOHTi1TfW4ab4rut3bvCHZN2WlyjG3NFwwWvCqxXNA5KV-tLfsuCiNKUFNgVlZPRB-y8ZXLKqx/s200/helenapreta.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5385884599418825922" /></a><br /><br /><span style="font-weight: bold; text-decoration: underline;"></span><br />Por Márcia Severino<br />filósofa negra e ativista do DF<br /><br />O racismo e o mito da democracia racial no país se tornaram algo tão velado que somos capazes de ficarmos felizes por finalmente haver em uma novela das 8 da Rede Globo uma protagonista negra, no entanto, basta um olhar um pouco mais atento para verificarmos que "Viver a vida" de Manoel Carlos nada mais faz do que disseminar o mito da democracia racial.<br /><br />A começar, os únicos personagens negros da novela são os que fazem parte da família da protagonista ou estão em sua órbita. A característica desses personagens aponta o que estamos acostumados a ver sempre nas novelas globais: os negros envolvidos com a marginalidade.<br /><br />A protagonista que é a negra "gente boa" e rica está cercada de brancos, todos igualmente "gente boa" e ricos, por todos os lados: a sua grande rival é branca, suas melhores amigas são brancas, o seu trabalho como top model (algo de impossível visto que há poucas chances para as negras nesse mercado e as poucas que conseguem um espaço jamais são consideradas top models) suas colegas de profissão são brancas e, como não poderia deixar de ser, o grande amor da sua vida é um homem branco. Mesmo estando tão cercada pelo universo branco a personagem em nenhum momento é vítima de racismo, algo no mínimo curioso.<br /><br />Por outro lado, seus irmãos negros são os problemáticos da família. O que dizer da personagem Sandrinha (irmã da protagonista) a típica garota problema. Essa sim está sempre em más companhias e nos lugares errados que são, respectivamente, o namorado negro e, com ele, os amigos da favela e a própria favela onde sabemos que por motivos históricos a população negra é maior, difernetemente, é claro, do bairro do Leblon onde a classe média alta branca tem como vizinha a bela e negra Helena.<br /><br />Qual parece ser a lição que Manuel Carlos tenta nos passar com essa novela: "Negro, se queres ter ascensão social associa-te aos brancos, mas se queres o crime e a pobreza continue ao lado dos demais negros". A destruição da identidade negra e sua identificação com tudo o que é ruim em nossa sociedade são elementos bem presentes nessa novela.<br /><br />Enfim, confesso que enquanto mulher negra não esperava que a Rede Globo, aliás uma das maiores disseminadoras da ideologia racista no país, trouxesse uma protagonista que questionasse o verdadeiro cotidiano da mulher negra que, entre outas coisas, nos mostra que essas mulheres são as que mais sofrem com a prática do aborto clandestino, que a maioria das mães solteira são negras - ambos os fatores consequência da rejeição que essas mulheres sofrem - que elas são as que mais morrem de doenças decorrentes de problemas ginecológicos por não serem atendidas nos hospitais pelos ginecologistas da mesma forma que as mulheres brancas são.<br /><br />Assim, o inimigo se usa do próprio negro para disseminar a ideologia que o destrói e ainda sai como bonzinho por "conceder" ao negro o direito de ser protagonista, nem que seja apenas em uma novela.<br /><br />Como diria nosso grande lutador Steve Biko: Sejamos negr@s e não apenas não branc@s.Fórum de Mulheres Negras do DFhttp://www.blogger.com/profile/16752497140538143002noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3119193174905279642.post-18427479478284245682009-09-15T18:57:00.000-07:002009-09-15T20:37:00.846-07:00Movimento Negro chama sua I Grande Conferência de Cultura e Comunicação no DF<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzlBQqG3z1p18uLJp7nWkvxSrLff5G_GMmCFUSN6ZpF7TKNhJICnIYlMyJpsx0zowAgJE81o9AhD23lfWoQrUiIzR6kLRH2OYdu84w6ZmfpZHBm_q-aK0bJPKQ_p38elnt7fy90wr-TgnH/s1600-h/microfone.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5381902105111985922" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 154px; CURSOR: hand; HEIGHT: 200px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzlBQqG3z1p18uLJp7nWkvxSrLff5G_GMmCFUSN6ZpF7TKNhJICnIYlMyJpsx0zowAgJE81o9AhD23lfWoQrUiIzR6kLRH2OYdu84w6ZmfpZHBm_q-aK0bJPKQ_p38elnt7fy90wr-TgnH/s200/microfone.jpg" border="0" /></a><br /><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAc2d5GwTgxqFZj3wpnulKaYV6qwqE0dxVvik4ZmS18L_TiRI7t0hELSBmmCFDzjoaQ-rAMN_yhs5eJNQYc6OAubPxZHGH8rEJJNhG1XICIC1T2sjqfuOiRuOI41cYkxGhfPfXujKeggNc/s1600-h/raca_boletim7.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5381902022376827474" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 198px; CURSOR: hand; HEIGHT: 200px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAc2d5GwTgxqFZj3wpnulKaYV6qwqE0dxVvik4ZmS18L_TiRI7t0hELSBmmCFDzjoaQ-rAMN_yhs5eJNQYc6OAubPxZHGH8rEJJNhG1XICIC1T2sjqfuOiRuOI41cYkxGhfPfXujKeggNc/s200/raca_boletim7.jpg" border="0" /></a><br /><br /><div><br /><br /><div><br /><div><div><br /><br /><p align="left"></p><br /><br /><div><br /><br /><div><br /><br /><div><br /><div></div><div><span style="font-size:180%;"><strong></strong></span></div><div><span style="font-size:180%;"><strong>D</strong></span>ia 10 de outubro entrará para a história. </div><br /><div>Será realizada a I Conferência Livre, conjugada, de Cultura e Comunicação, especificamente para discutir demandas da população negra. Neste momento, em que estamos caminhando para a I Conferência Nacional de Comunicação e para a II Conferência Nacional de Cultura, a população negra, entidades, coletivos, artistas, artivistas e militantes do Distrito Federal irão se reunir para discutir, elaborar e encaminhar propostas para o futuro da comunicação e da cultura no país. </div><br /><div></div><div></div><div></div><div>Unir as conferências livres de cultura e comunicação não poderia ser mais oportuno, já que o tema da Confecom será Democratização da Comunicação, o que muito tem a ver com a circulação ou não da cultura negra. Por isso, no dia 10 de outubro, a partir das 8h no Instituto Praia Verde, o encontro está marcado.</div><div></div><br /><div>É fundamental a participação de todas e todos. Você acha que a maneira como a mídia trata e constrói, diariamente, a imagem e identidade de negras e negros precisa mudar? Você acha que a mídia brasileira é racista? Você quer ver a cultura negra inclusa e respeitada, sem folclorização, e com políticas públicas específicas? Por isso é que temos que participar das conferências. E não é conversa só para jornalista, artista ou intelectual não gente! Essas mudanças têm a ver com todxs nós!</div><br /><div></div><div>Na programação, que dura o dia todo, está previsto almoço com grande Roda Cultural e espaço para exposição, feira preta, sarau, dança, música, performances, improviso. Traga seu trabalho, exponha, troque, poeme-se, venda, compre, espalhe, promova, valorize a cultura negra. Vamos ser protagonistas!<br /></div><br /><div>Entre as entidades/instituições organizadoras da conferência estão o Fórum de Mulheres Negras do DF, Movimento Negro Unificado, Griô Produções, Fórum de Entidades Negras e Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial-DF.</div><div></div><br /><div>Para saber mais sobre a Conferência Nacional de Comunicação acesse: <a href="http://proconferencia.org.br/">http://proconferencia.org.br/</a></div><br /><div>Para saber mais sobre a Conferência Nacional de Cultura acesse: <a href="http://blogs.cultura.gov.br/cnc/">http://blogs.cultura.gov.br/cnc/</a> </div><br /><div></div><br /><br /><div align="center"><strong><span style="color:#990000;">Participe!</span></strong> </div><br /><div></div><br /><div><strong><span style="color:#990000;">O quê?</span></strong> Grande Conferência Livre – Comunicação e Cultura Negra do DF</div><br /><div><strong><span style="color:#990000;">Quando?</span></strong> 10 de outubro, das 8h às 18h com almoço, GOG CoMvida para Grande Roda Cultural e espaço para afronegócios.</div><br /><div><strong><span style="color:#990000;">Mais informações:</span></strong> <a href="mailto:grioproducoes@gmail.com">grioproducoes@gmail.com</a> </div><br /><div>61-8571 4531/7814 2907</div></div></div></div></div></div></div></div></div>Fórum de Mulheres Negras do DFhttp://www.blogger.com/profile/16752497140538143002noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3119193174905279642.post-21234085837360207452009-09-15T16:33:00.000-07:002009-09-15T16:37:15.576-07:001ª Caminhada das Comunidades de Terreiro do DF e Entorno<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxHDnLJxuo-yLr6V7A0u4LzraM1YT1tH1E5wlOTHbPR2_u8jVnStbOhhlf4RNxgc8dyh2SKC1MiPr2nIMQO2ApORk66L-EDDTuQJ_F5tQLLkxew5klG7yuUwNBOgT2ECb8xKzODFNlHLwP/s1600-h/marcha.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 320px; FLOAT: left; HEIGHT: 229px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5381841472531299378" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxHDnLJxuo-yLr6V7A0u4LzraM1YT1tH1E5wlOTHbPR2_u8jVnStbOhhlf4RNxgc8dyh2SKC1MiPr2nIMQO2ApORk66L-EDDTuQJ_F5tQLLkxew5klG7yuUwNBOgT2ECb8xKzODFNlHLwP/s320/marcha.jpg" /></a><br /><div> </div><div> </div><div> </div><div> </div><div> </div><div> </div><div> </div><div> </div><div> </div><div> </div><div> </div><div> </div><div> </div><div> </div>Fórum de Mulheres Negras do DFhttp://www.blogger.com/profile/16752497140538143002noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3119193174905279642.post-6542351856650994402009-09-01T11:58:00.000-07:002009-09-01T13:00:09.918-07:00Um ano e muitas conquistas!<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiezJKy2iHUfFVX8xdAZqzCXcgwe2gs_4d9rzBCwvE9dBK7SJaB-Tj0h6MH2MEy0Lm5keayr5HCTqguUazX2MSdRnXynfXNTC7p1SjbSL2zfJiIZArczIN_phT4qK8yCvmZMMDGCvQFv8Go/s1600-h/mulheres-negras.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5376591104921705826" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 225px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiezJKy2iHUfFVX8xdAZqzCXcgwe2gs_4d9rzBCwvE9dBK7SJaB-Tj0h6MH2MEy0Lm5keayr5HCTqguUazX2MSdRnXynfXNTC7p1SjbSL2zfJiIZArczIN_phT4qK8yCvmZMMDGCvQFv8Go/s320/mulheres-negras.jpg" border="0" /></a> <span style="font-size:180%;"><strong>O</strong> </span>Fórum de Mulheres Negras do DF reiniciou suas atividades em julho de 2008. Nesta primeira chamada, compareceram professoras ligadas ao Fórum Permanente de Educação e Diversidade do Distrito Federal, mulheres lésbicas representantes dos grupos no Distrito Federal, mulheres que trabalham na área da comunicação, produtoras, representantes do movimento HIV/AIDS, representantes da religiosidade de matriz africana no DF e Entorno, cabeleireiras, estudantes e a presidenta da Associação de Artesãos do DF.<br /><br />A organização da mulher negra diante das atuais conjunturas nacional e internacional, no início do século 20, tem crescido significativamente. Mas nos redutos mais distantes, caminha muito lentamente para a inclusão total do povo negro na sociedade brasileira. Mesmo com iniciativas governamentais federal, estadual e municipal, na administração direta, com a criação de secretarias, departamentos, coordenadorias, comissões e núcleos sobre as relações étnico-raciais no Brasil. A se tornarem políticas permanentes é a ainda o grande desafio.<br /><br />Estas prioridades visam à melhoria e ao acesso à educação, saúde, inserção no mercado produtivo, remunerado, liberdade na expressão das manifestações afro-brasileiras na cultura, social, religiosa da população negra feminina no Distrito Federal e no Brasil.<br /><br />O primeiro compromisso do FMNDF foi representar a segunda vaga do Fórum Nacional de Mulheres Negras, na Reunião da Revisão de Durban + 10.<br />A primeira atividade do FMNDF pautou a realização com outras parcerias, da comemoração ao dia 25 de julho – Dia da Mulher Afro-Americana e Caribenha em 2008.<br /><br />Foi então tirado o Plano de Ação para o primeiro semestre de 2009, o FMNDF prioriza como bandeiras a saúde, educação e religiosidade de matriz africana, por meio de ações de capacitação deste universo, sendo que estas ações sejam compactuadas com a formação, capacitação e aproveitamento profissional, escolar e social das participantes. São seminários de formação, oficinas, workshop, mostra de filmes/vídeos, criação de blogs, informativos, visitas in loco.<br /><br />Neste primeiro momento, decidiu-se que seria a bandeira de luta a Saúde da População Negra, visto que a política já estava aprovada desde 2006, pelo Conselho Nacional de Saúde. Vimos, assim, a importância de lutarmos pela implementação desta política no Distrito Federal. Quanto à Educação, estaríamos também, atuando, mas via este Fórum Permanente de Educação e Diversidade das Relações Étnico-Racial do Distrito Federal. Neste sentido, o FMNDF promoveu duas atividades alusivas ao Dia da Mobilização Nacional da Política Nacional de Saúde da População Negra. Em 17 de outubro, fez um café da manhã, para receber a Imprensa, destacando a importância do combate ao racismo institucional nas redes hospitalares e postos de saúde, bem como, os principais agravantes no que tange à saúde da população negra. Ainda, nesta coletiva divulgamos o ato público que estávamos organizando para o 20 de novembro de 2008 – Dia Nacional da Consciência Negra, com esta mesma reivindicação.<br /><br />ATIVIDADES REALIZADAS EM UM ANO DE RETOMADA DO FÓRUM NO DF<br /><br />27/10/2008 – Coletiva com a imprensa<br />Seguindo a data, 27 de outubro, dia da mobilização Nacional da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra criada pela ONG Criola e Rede de Religiões Afro Brasileira e Saúde realizamos uma coletiva com a imprensa destacando a importância do combate ao racismo institucional nas redes hospitalares e postos de saúde, bem como, os principais agravantes no que tange à saúde da população negra. Ainda nesta coletiva divulgamos o ato público que estávamos organizando para o 20 de novembro de 2008 com esta mesma reivindicação.<br />27 a 29 de outubro – Seminário regional “Mulheres em Situação de Prisão: Diagnósticos e desafios na implementação de políticas integradas no âmbito do MERCOSUL”.<br />20/11/2008 - Ato público RACISMO FAZ MAL A SAÚDE (mobilização nacional)<br />O ato público foi organizado pelo FMN-DF e foi realizado às 14h na Praça Zumbi do Palmares no CONIC - Brasília DF; este ato teve o intuito de agregar mulheres, grupos e entidades para cobrar do governo do Distrito Federal a implementação da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra. Na ocasião foi enviado um ofício solicitando audiência pública com o secretário de saúde do GDF, Deputado Augusto Carvalho, cobrando a implementação da PNSPN no DF. Neste dia o FMNDF concedeu entrevista à TV Brasília. Foi lançada ainda uma Petition on line, assinada por várias entidades e movimentos.<br />07\12\2008 - Debate no Programa Justiça em Movimento<br />O Fórum de Mulheres Negras do DF participou como convidada para debate no programa "Justiça em Movimento" da Rádio Justiça, ao lado do Secretario de Igualdade Racial do DF e de socióloga da UnB. (Disponível no site da Rádio Justiça.).<br /><br />15 a 18/12/2008 - Conferência Nacional de Direitos Humanos.<br />Apesar de não estarmos formalmente como delegadas, participamos de GT’s e debates como observadoras e fizemos articulação com as delegações presentes, além de durante todo o evento ter sido exposta faixa nossa sobre o direito integral à saúde da população negra.<br /><br />27 /01 a 04/02/2009 – Fórum Social Mundial<br />Em janeiro de 2009 integrantes do Fórum de Mulheres Negras do DF, integraram, junto a mulheres de diversos estados do Brasil e diversos movimentos, a "Casa Feminista" da Articulação de Mulheres Brasileiras no Fórum Social Mundial; discutiram em fala aberta na Assembléia Final do Movimento Feminista e de Mulheres, assim como em outros momentos do evento, a temática gênero/raça, a especificidade das mulheres negras e a importância da atenção do feminismo para as diversas formas de singularização.<br /><br />07/03/2009 – Programa Especial na TV Nacional.<br />Em março de 2009, o FMNDF, integrou grupo de convidadas de programa especial da TV Nacional em comemoração ao Dia Internacional da Mulher.<br />05/03/2009 – Audiência pública com o Secretário de Saúde do DF<br />A audiência pública reivindicada pelo FMNDF foi realizado no dia 05 de março de 2008. Na audiência apresentamos os 4 pontos primordiais que acordamos, em coletivo, serem a mais urgentes no momento, a saber: Implementação do Quesito Cor; Criação e manutenção do Comitê Técnico de Saúde da População Negra do DF, formado por representantes do Governo e da Sociedade Civil, para o planejamento e fiscalização destas políticas; Estruturação de um sistema efetivo de prevenção e tratamento de doenças recorrentes na população negra, a saber: implantação do “teste do pezinho” para informação e difusão sobre a doença falciforme; prevenção e tratamento de hipertensão arterial, transtornos mentais, miomatoses, cânceres de mama e colo uterino, diabetes mellitus, dentre outras; Especial atenção a políticas públicas que garantam a autonomia e soberania sexual e reprodutiva de nós, mulheres negras.<br />1. A Qualificação e humanização do processo de cuidado – investimento na formação e na educação continuada de toda a força de trabalho em saúde pública;<br />2. Formulação da política distrital de saúde integral da população negra, com garantia de recursos orçamentários específicos, metas e indicadores;<br />3. Envolver as secretarias, gerências do DF acerca da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra.<br />Nesta reunião ficou acordada outra audiência para diálogo com demais representantes da Secretaria de Saúde do DF.<br /><br /><br />16 de abril de 2009<br /><br />Iniciamos nossa participação, na Pré-Conferência Distrital da Promoção da Igualdade Racial.<br /><br />23 a 25 de julho de 2009<br /><br />Realizaçãodo Festival Cultural da Mulher Afro-Latino-Americana e Caribenha em parceria com a Griô Produções, Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial (Cojira-DF) e Associação Coturno de Vênus.<br /><br /><br />Conferências<br />O Fórum de Mulheres Negras DF está totalmente envolvido com a Comissão Pró-Conferência de Comunicação do DF e Comissão de Organização da Conferência Distrital de Cultura.Fórum de Mulheres Negras do DFhttp://www.blogger.com/profile/16752497140538143002noreply@blogger.com